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Exposição sobre comida e filminhos para o fim de semana

To the Bone What the Health Doc

Comida é um tema importante em qualquer lugar do mundo. Mas você já parou para pensar que a forma como nos relacionamos com ela é tão importante quanto o seu sabor e sua textura?

Fiquei pensando nisso em uma exposição sobre o futuro da alimentação: logo na entrada, um texto cita um experimento muito interessante. Dois grupos de pessoas comeram o mesmo prato, só que em lugares diferentes: um em um asilo, o outro em um restaurante chiquérrimo. O resultado? Eles relataram uma sensação sobre a comida completamente diferente, o que comprova que o ambiente conta, assim como a companhia, nosso estado de estresse, o som do lugar…enfim. Comer vai além de mastigar.

Hoje separei quatro dicas que, de forma diferentes, falam sobre a relação das pessoas com a comida.

Exposição Cidade da Língua

Descobri por acaso que essa exposição está em cartaz no MAM e que acaba no próximo dia 3 de setembro! Ela é relativamente pequena, mas reúne algumas curiosidades sobre a história da alimentação.

A ideia é discutir o futuro da comida por meio de experiências sensoriais. Comida não é só paladar, é também cheiro, toque,  visão e audição.

De sábado é na faixa e, durante a semana, R$ 6, sendo que por esse ingresso você também visita a outra exposição em cartaz logo ao lado, sobre Impressionismo, que está bem legal. Mais informações aqui

Vou postar algumas fotos que tirei lá no stories do @MarmiteiraAgora vamos a alguns filmes que vi recentemente no Netflix.

What the health

É um documentário que defende bastante o veganismo, e também explora os estudos que linkam o desenvolvimento da diabetes com o consumo de carne. Ele ouve vários especialistas que falam que o consumo de carne é um dos grandes males do século. Eu defendo o consumo moderado de carne, mas não sou vegetariana.

Acho que não podemos assistir, sem filtro, tudo o que esse tipo de documentário prega, mas eles servem sim para nos dar uma noção maior sobre as parcerias sujas que existem entre universidades, centros de pesquisa e associações de saúde com grandes conglomerados da indústria alimentícia.

E assim passamos a dar valor ao que consumimos. O consumo exagerado de carne é realmente um enorme problema para o planeta, isso sem falar na nossa saúde e na causa animal.

What The Health Doc

Foto: Reprodução

O mínimo para viver (To the bone)

Esse filme foi bastante comentado, muitas críticas, muitos elogios. O tema é pesado, mas muito necessário: anorexia. Conversei com alguns profissionais da área da nutrição para ter uma noção sobre a parte técnica do filme, e alguns elogiaram o rigor com o qual foi abordado o tratamento psicológico da personagem principal. Por outro lado, alguns condenam o fato de que este tipo de filme propaga métodos de emagrecimento nocivos à saúde e pode acabar incentivando quem já tem algum tipo de tendência para distúrbios alimentares.

As críticas vão além, e envolvem o fato de Lily Collins, protagonista, ter posado para a capa da Shape (!!!) pouco depois do filme estrear; e também pelo fato de ela ter relatado que já enfrentou transtornos alimentares na vida real.

Críticas à parte, eu acho que vale a pena assistir, porque de certa forma traz uma consciência maior sobre este tema tão sério e provoca uma certa reflexão sobre essa sociedade maluca que vivemos hoje em dia, tão obsecada por magreza.

To The Bone Doc

Foto: Reprodução

Fast Food Nation

Este filme é velho (2006), mas eu não sabia da existência dele e fiquei feliz por descobri-lo por acaso. Trata-se de uma crítica muito interessante à indústria alimentícia. Conta a história de um diretor de marketing que foi contratado por uma empresa de fast food para investigar a própria cadeia de produção,  após uma suspeita de terem achado coliformes fecais na carne.

Claro que é uma ficção, mas isso não te lembra algo que aconteceu bem recentemente aqui no Brasil? Bem, sou contra radicalismos, mas sou sim a favor de sermos mais críticos e conscientes com relação ao que consumimos. E, se for o caso, nos negar a comprar produtos de certas marcas.

Consumir carne de forma moderada, para de certa forma não alimentar essa indústria tão sedenta por dinheiro. Comida não é só pra encher a barriga, né? Gosto da ideia de enxergarmos um pouco além. E você?

Fast Food Nation Rep

Foto: Reprodução

 

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