Mulher muda o corpo com ‘dieta de industrializados’
Essa semana começou felicíssima com um pedaço de bolo de mandioca que minha irmã mandou para mim. Aceitei de muito bom grado e degustei tomando um cafezinho no fim da tarde. Tem coisa melhor do que um café + bolo caseiro fofinho? Eu particularmente acho que poucas coisas evocam tanto a infância quanto esta combinação. Pensei comigo: e não é que essa danada, que até alguns dias atrás não cozinhava nada, está me saindo uma mulher prendada? Imaginei o empenho da minha pequena menina: dá um trabalho lascado lavar, descascar e cozinhar mandioca, não? E isso seria só o primeiro passo do tal bolo. Só que depois de alguns elogios, o veredicto. “Comprei massa pronta de saquinho, Dan, só fiz a calda!”. Por fim, mantive os elogios: me lambuzei! Também não estou tirando o mérito da criança, não, que fique claro. Na correria em que vivemos, nem sempre dá para abrir mão da praticidade. No entanto, não pude deixar de lembrar de um dado que conheci lendo o livro Prato Sujo, da jornalista Marcia Kedouk. …