Precisamos de mais uma rede social?
Tá rolando um buxixo sobre uma nova rede social aí: tal de Clubhouse. Acho engraçado o burburinho que se forma quando surge algo do tipo. Os criadores vendem o aplicativo como “exclusivo”, “só para quem tem iPhone”; “só entra com convite”. Daí começam a pipocar pessoas dizendo que têm convites para distribuir, como se a tal rede fosse uma balada glamourosa que você pode acabar ficando de fora. Fácil ser comunista na Internet (também sou), mas no fundo o que todo mundo gosta mesmo é de uma boa e velha listinha VIP. Isso fatalmente atrai curiosidade e aumenta o desejo sobre algo que é “para poucos”. Mas se o aplicativo vingar, daqui a pouco todo mundo vai conseguir entrar nessa balada. E aí o tal glamour gerado pelo climinha de mistério desaparece. Em se tratando de redes sociais, a “balada dos vipões”, com o tempo, acaba virando o famoso churrascão na laje: caótico, ruidoso, diverso e democrático. Com o Facebook foi assim, com o Instagram também. Até com o Orkut foi assim e, bem, o …