Frequentemente assisto ao programa Socorro, Meu Filho Come Mal, no GNT, que se propõe a reeducar a alimentação de crianças. Fico meio desesperada. Com uma variação aqui, outra ali, a cena se repete: mães enlouquecidas com um aviãozinho de arroz e feijão em punho; crianças chorando loucamente diante de uma folha de alface ou coisa parecida. Fico procurando de quem é a culpa: da mãe? Da criança? Da indústria, que seduz os pequenos com produtos industrializados cada vez mais artificiais e coloridos? Como não tenho filhos, acabo sem saber a resposta. E acho que se os tivesse saberia menos ainda! Mas acredito que se as escolas tivessem uma disciplina focada em educação alimentar, o mundo teria menos pessoas sofrendo com obesidade, hipertensão, colesterol alto e todas as outras doenças ligadas aos hábitos alimentares errados. Felizmente, tem bastante gente prestando atenção nisso, mesmo fora da educação formal. A Mayra Abucham é uma delas. Ela é consultora em alimentação infantil, e vive envolvida em mil projetos para familiarizar a criançada com os alimentos de verdade. Uma das …